Monotípica (Grantsau 2010).
Dados Insuficientes (DD)
Calidris minutilla é espécie migratória que se reproduz do Alasca a Quebec, Terra Nova e Nova Escócia; migra no inverno para o sul dos EUA, América Central e do Sul. Os dados populacionais para o Brasil são escassos e não há clareza quanto à tendência populacional. Já em nível global, a tendência parece ser de declínio. Há indícios de risco à espécie, no Brasil, devido à perda de habitat, principalmente devido à degradação causada pela exploração petrolífera, salineira e de carcinicultura e intensa urbanização costeira. Devido a sua semelhança com outros Calidris, a identificação da espécie no campo, em censos, é dificultada, não havendo dados populacionais confiáveis. Desta forma, é necessário um maior esforço amostral em nível nacional para identificar tendências populacionais. Devido à dificuldade de determinar o estado de conservação desta espécie no Brasil, Calidris minutilla foi categorizada como Dados Insuficientes (DD).
não avaliado anteriormente para o Brasil.
Não se aplica
Reproduz-se do Alasca a Quebec, Terra Nova e Nova Escócia; migra no inverno para o sul dos EUA, América Central e do Sul (até norte do Chile e centro-leste do Brasil) (van Gils & Wiersma 1996).
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A população total já foi calculada em 100.000 indivíduos (van Gils & Wiersma 1996), mas atualmente não há uma estimativa confiável (BirdLife International 2012). Contudo, a tendência populacional global parece ser de declínio (BirdLife International 2012). Bons levantamentos populacionais são difíceis de se obter devido à distribuição esparsa da espécie e à mistura desta com outras Calidris (van Gils & Wiersma 1996).
Ocorre em pequenos números (pouco mais de uma dezena), na maior parte do ano, no complexo litorâneo da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte (Irusta & Sagot-Martin 2011).
Durante a migração, ocupa margens lodosas de corpos d`água interiores, zonas de maré e campos alagados. Em Sergipe, tem sido observada em habitats costeiros, principalmente praias, usadas como áreas de descanso e manguezais para forrageio (Almeida 2010). Alimenta-se de diversos invertebrados terrestres e bênticos, forrageando de dia e de noite, geralmente em bandos. Fora do período reprodutivo, a espécie é afetada significativamente pela predação por falcões. A maturidade chega após um ano de idade e há registro de indivíduos com até 17 anos de vida.
Sem ameaça aparente nos sítios de reprodução, mas os habitats utilizados como ponto de parada durante a migração e como sítios de invernada estão ameaçados (van Gils & Wiersma 1996). No complexo litorâneo da Bacia Potiguar, há degradação causada pela exploração petrolífera (terrestre e marinha), salineira e de carcinicultura (Irusta & Sagot-Martin 2011). Além disso, a fiação elétrica no entorno das salinas causa mortes por colisão e eletrocussão (Irusta & Cassimiro 2006, citados em Valente et al. 2011).
Não são conhecidas pesquisas relevantes para a conservação do táxon no Brasil.
Esta espécie está contemplada no Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves Limícolas Migratórias, cujo objetivo é ampliar e assegurar a proteção efetiva dos habitats críticos para as aves limícolas (ICMBio 2012).