Monotípica. Embora exista alguma diferença genética entre esta espécie e P. dextralis, a diagnose morfológica ainda necessita de maiores estudos.
Vulnerável (VU)
A4cd
Psophia interjecta é endêmica do Brasil, distribuindo-se a sul do rio Amazonas, no interflúvio Xingu-Tocantins. É naturalmente rara. Ocupa uma das áreas mais pressionadas na Amazônia. É sensível a alterações de habitat e muito procurada por caçadores. Modelagens estimam perda de habitat que acarretará em perda populacional de 30% ou mais em três gerações (passado e futuro), o que é agravado devido à pressão de caça. Desta forma, P. interjecta foi categorizada como Vulnerável (VU) A4cd.
Este táxon não foi avaliado anteriormente para o Brasil.
Não se aplica
É endêmica do Brasil, distribuindo-se a sul do rio Amazonas, no interflúvio Xingu-Tocantins (Ribas et al. 2012).
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Jacamins são naturalmente raros, ocorrendo em baixas densidades em florestas de terra firme (Oficina de Avaliação). Modelagens feitas para a Amazônia projetam uma perda de habitat para o grupo Psophia viridis + P. interjecta + P. dextralis entre 24 e 60% entre os anos de 2002 e 2032 (três gerações) neste bioma (Bird et al. 2012). Estima-se que a perda de habitat reflita em uma perda populacional equivalente ou superior, tendo em vista a sensibilidade deste táxon. Dessa forma, as perdas populacionais, considerando a janela temporal de três gerações no passado e futuro, poderão ser superiores a 30%.
Ocupam florestas primárias de terra firme, sendo intolerantes a habitats alterados.
A maior ameaça reside na combinação do desmatamento com a caça predatória. Sua raridade natural, sensibilidade à alteração de habitat e o fato de ser espécie muito procurada por caçadores, uma vez que são aves robustas (mais de 2kg), fazem com que possa desaparecer muito rapidamente de locais com ocupação humana (Oppenheimer & Silveira 2009).
São recomendadas pesquisas que esclareçam aspectos da história natural da espécie, ecologia, tamanho do território e capacidade de suporte à caça.
A ação mais relevante para a proteção da espécie é a efetiva implantação das unidades de conservação em sua distribuição. Pode ser necessária a criação em cativeiro para o repovoamento em áreas naturais. A espécie está contemplada no Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves da Amazônia.