Pyrrhura perlata (Spix, 1824)

Notas taxonômicas

Monotípica (Collar et al. 2017).

Conurus chlorogenys
Conurus perlatus
Conurus rhodogaster
Microsittace chlorogenys
Psittacara perlata
Pyrrhura chlorogenys
Pyrrhura rhodogaster
Pyrrhura rhodogastra
Sittace chlorogenys
Português
tiriba-de-barriga-vermelha
Espanhol
Cotorra Ventrirroja
Inglês
Crimson-bellied Parakeet

Categoria para a avaliação do táxon no Brasil

Menos Preocupante (LC)

Justificativa para critério e avaliação

Pyrrhura perlata ocorre a oeste do Pará, Amazonas e Mato Grosso. No interflúvio dos rios Madeira e Tapajós. Não possui populações com estados taxonômicos diferenciados. Necessita de habitats pouco ou nada perturbados para sua sobrevivência. Entretanto, não há evidências de que sua população seja menor do que 10.000 indivíduos e sua extensão de ocorrência é ampla (> de 20.000 km²), incluindo grandes extensões de hábitat íntegro. Desta forma, P. perlata foi categorizada como Menos Preocupante (LC).

Histórico das avaliações nacionais anteriores

Não avaliada anteriormente para o Brasil.

Justificativa para a mudança

Não se aplica

Nenhuma vocalização encontrada!

Distribuição geográfica

Bolívia e Brasil. No Brasil ocorre a oeste do Pará, Amazonas e Mato Grosso. No interflúvio dos rios Madeira e Tapajós.

Ocorrências em UC

  • Floresta Nacional do Jatuarana
  • Floresta Nacional Jamari
  • Floresta Nacional do Amanã

Registros de Ocorrências

1 - Cohn-Haft, M.; Pacheco, A.M.F.; Bechtoldt, C.L.; Torres, M.F.N.M.; Fernandes, A.M.; Sardelli, C.H. & Macêdo, I.T. 2007. Inventário Ornitológico, p.145-178. In: Py-Daniel, L.R.; Deus, C.P.; Henriques, A.L.; Pimpão, D.M. & Ribeiro, O.M. Biodiversidade do Médio Madeira: bases científicas para propostas de conservação. INPA. 244p. (1)

2 - De Luca, A.C.; Develey, P.F.; Bencke, G.A. & Goerck, J.M. (orgs.). 2009. Áreas importantes para a conservação das aves no Brasil. Parte II - Amazônia, Cerrado e Pantanal. SAVE Brasil. 382p. (2)

3 - França, D.P.F.; Lima, E. & Freitas, M.A. 2011. Listagem preliminar das aves de bordas de mata e áreas degradadas da Floresta Nacional do Jamari, Itapoã do Oeste, Rondônia, Brasil. Atualidades Ornitológicas, 164: 51-56. (1)

4 - Griscom, L. & Greenway, J.C. Jr. 1941. Birds of Lower Amazônia. Bulletin of the Museum of Comparative Zoology, 88: 81-344. (1)

5 - Guilherme, E. 2014. A preliminary survey and rapid ecological assessment of the avifauna of Amana National Forest (Itaituba and Jacareacanga, Pará, Brazil). Revista Brasileira de Ornitologia, 22(1): 1-21. (1)

6 - Novaes, F.C. 1976. As aves do rio Aripuanã, Estado de Mato Grosso e Amazonas. Acta Amazon., Manaus, 6(4): 61-85. Suplemento (1)

7 - Pacheco, J.F. & Olmos, F. 2005. Birds of a latitudinal transect in the Tapajós-Xingu Interfluvium, eastern Brazilian Amazonia. Ararajuba, 13(1): 29-46. (1)

8 - Santos, M.P.D.; Aleixo, A.; D'Horta, F.M. & Portes, C.A.B. 2011. Avifauna of the Juruti Region, Par (1)

9 - Stotz, D.F.; Lanyon, S.M.; Schulenberg, T.S.; Willard, D.E.; Peterson, A.T. & Fitzpatrick, J. 1997. An avifaunal survey of two tropical forest localities on the middle Rio Jiparaná, Rondônia, Brazil. Ornithological Monographs, 48: 763-781. (2)

10 - Willis, E.O. & Oniki, Y. 1990. Levantamento preliminar das aves de inverno em dez áreas do sudoeste de Mato Grosso, Brazil. Ararajuba, 1: 19-38. (1)

Recuperações no SNA Net (0)
Empreendimentos (0)
Observação Pessoal (0)
Foto (0)
Vocalizações (0)

Mapa

Legenda:
Registros de Vocalizações Registros de Fotos Registros em Publicações
Registros em Coleções Registros em Empreendimentos Registros de Observação Pessoal

População

O tamanho da população global não foi quantificado, mas a espécie é descrita como ”bastante comum” (Stotz et al.,1996). Suspeita-se que a população esteja estável, em função da ausência de qualquer declínio evidente ou substancial ameaça (BirdLife International 2012). Modelagens estimam uma perda populacional de 23-40% inferidas a partir de perda de habitat da espécie (A. Lees com. pess, Bird et al. 2012).

Informações sobre o registro ARA-FOT-

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Habitat, ecologia e história natural

Pyrrhura perlata habita matas de terra firme (Sigrist 2006). Alimenta-se de frutos de Trema micrantha, em bordas de florestas, bem como das seguintes espécies: Tetragastris altíssima, Goupia glabra, Alchornea discolor, Vismea cayennensis, Coussapa trinervis, Pourouma minor, Pseudolmedia laevis, Psidium sp., Cecropia sp., Ficus sp., Eugenia sp., Zanthoxylum sp. e Euterpe sp. Também consome flores de Berthollrtia excelsa e Dioclea glabra.

A Reprodução ocorre entre os meses de julho e novembro. Em cativeiro produz de 3 a 6 ovos, que são incubados durante 25 dias, com o período total de nidificação durando de 7 a 8 semanas (Jugtlar 1997).

Ameaças

Não são conhecidas ameaças para o táxon até o momento.

Pesquisas existentes e necessárias

Não são conhecidas pesquisas específicas sobre o táxon no Brasil.

Ações de conservação

Não são conhecidas ações diretas para conservação dessa espécie até o momento.