Tinamus tao Temminck, 1815

Notas taxonômicas

Quatro subespécies reconhecidas (Cabot 1992), duas com ocorrência no Brasil (Grantsau 2010): T. t. kleei e T. t. tao.

Crypturus kleei Tschudi, 1843
Português
azulona
Espanhol
Tinamú Tao
Inglês
Gray Tinamou

Categoria para a avaliação do táxon no Brasil

Vulnerável (VU)

Critério para a avaliação do táxon no Brasil

A2cd+3cd

Justificativa para critério e avaliação

Tinamus tao distribui-se pela Amazônia a sul do rio Amazonas e, esparsamente, no norte da América do Sul. É uma espécie sensível a distúrbios florestais, ocorrendo preferencialmente em florestas primárias e sendo menos frequente em locais impactados; é possivelmente sensível ao aumento de clareiras, de florestas secundárias e do efeito de borda. Parte de sua área de ocorrência é sobreposta às áreas de desmatamento mais intenso no bioma amazônico. É intensamente pressionada pela caça, o que acentua consideravelmente a redução populacional da espécie. As perdas populacionais em três gerações passadas, baseadas em perda de habitat, podem ser consideradas maiores que 30% e as perdas em três gerações futuras estão entre 29 e 36%. A avaliação da espécie não foi alterada no ajuste regional. Por estas razões, T. tao foi categorizada como Vulnerável (VU) A2cd+3cd.

Histórico das avaliações nacionais anteriores

Não avaliado anteriormente para o Brasil.

Justificativa para a mudança

Não se aplica

> Tipo de registro Sexo Idade U.F. Cidade Em U.C? Data do registro
> Tipo de registro Sexo Idade U.F. Cidade Em U.C? Data do registro
canto primárioIndeterminadoAdultoMABom Jardim - 10/11/2017

Distribuição geográfica

Ocorre no centro-sul da Amazônia brasileira, nordeste da Bolívia (Rio Tuchi, La Paz - Perry et al. 1997), leste da Amazônia peruana e florestas de altitude na região andina da Colômbia e Equador. A azulona também ocorre em pontos esparsos ao norte da Venezuela e Guiana (Infonatura 2007). No Brasil, esta espécie ocorre principalmente em florestas amazônicas de terra firme nos estados do Acre, Mato Grosso, Rondônia, sul do Pará e sul do baixo Amazonas, até a margem direita do rio Madeira (Sick 1997, Infonatura 2007). No entanto, é interessante observar que T. tao não está restrito à Bacia Amazônica podendo ocorrer também no Cerrado do Brasil Central e na bacia do Alto Paraguai, como observado por Magalhães (1994) na Fazenda Igara, município de Cáceres (Alto Paraguai) e em Tangará da Serra (bacia do rio Jauru, afluente da margem direita do Alto Paraguai).

Ocorrências em UC

  • Estação Ecologica da Serra das Araras
  • Estação Ecologica do Rio Acre
  • Floresta Nacional do Jamanxim
  • Floresta Nacional de Pau-Rosa
  • Floresta Nacional do Amanã
  • Floresta Nacional de Carajás
  • Floresta Nacional de Tapajós
  • Floresta Nacional de Tapirape-Aquiri
  • Floresta Nacional do Trairão
  • Floresta Nacional Jamari
  • Parque Nacional Mapinguari
  • Parque Nacional da Serra do Divisor
  • Parque Nacional do Jamanxim
  • Parque Nacional do Juruena
  • Parque Nacional da Amazônia
  • Parque Nacional da Serra da Cutia
  • Reserva Biológica do Guaporé
  • Reserva Biológica do Gurupi
  • Reserva Biológica do Tapirapé
  • Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo
  • Reserva Biológica do Jaru

Registros de Ocorrências

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6 - D'Horta, F.M. 1997. Avifauna - Levantamento da Avifauna da Localidade de Gaúcha do Norte, MT. Relatório Técnico. (1)

7 - D'Horta, F.M. 1997. Avifauna - Levantamento da Avifauna da Localidade de São José do Rio Claro, MT. Relatório Técnico. (1)

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Recuperações no SNA Net (0)
Empreendimentos (0)
Observação Pessoal (0)
Foto (0)
Vocalizações (1)

Mapa

Legenda:
Registros de Vocalizações Registros de Fotos Registros em Publicações
Registros em Coleções Registros em Empreendimentos Registros de Observação Pessoal

População

Observações em campo e características ecológicas da espécie apontam que possivelmente existam mais que 10.000 indivíduos na natureza, apesar de serem descritos como incomuns e suas tendências populacionais estejam tendendo ao declínio (Stotz et al. 1996). Terborgh et al. (1990) estimam 0,5 par por 100ha em uma localidade de Cocha Cachu, Peru.

Baseado em perda de habitat, as perdas populacionais futuras (três gerações) estão entre 29 e 36% (Bird et al. 2012).

Informações sobre o registro ARA-FOT-

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Habitat, ecologia e história natural

Ocupa principalmente florestas preservadas de terra firme na Amazônia meridional; ocorre também em florestas inundáveis, florestas de galeria e cerradão (Sigrist 2006, Kirwan 2010). Tem hábitos generalistas, alimentando-se principalmente de frutos, mas consome também sementes, insetos e pequenos vertebrados (Cabot 1992, Oren & Parker 1997). A maioria dos registros é de indivíduos solitários ou casais caminhando em áreas com sub-bosque aberto (Sigrist 2006). O tempo geracional da espécie é estimado em 6,8 anos (BirdLife International 2012).

Ameaças

A perda de habitat é a principal ameaça. Tinamus tao é sensível a perturbação de habitat.

Pesquisas existentes e necessárias

Tinamus tao foi pouco enfocada em estudos específicos, sendo que a maioria dos trabalhos publicados relatam observações em listas de espécies e algumas características ecológicas observadas aleatoriamente (Stotz et al. 1997, Zimmer et al. 1997, Henriques et al. 2003, Pacheco & Olmos 2005, Pacheco et al. 2007, Lees et al. 2008, Buzzeti 2008, França et al. 2011, Aleixo & Guilherme 2010, Mestre et al. 2010, Mestre et al. 2011). Bertelli e colaboradores (2002) estudaram a filogenia desta e outras espécies de tinamídeos baseados em características morfológicas e anatômicas (integumentares e ósseas).

Ações de conservação

Tinamus tao está contemplada no Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves da Amazônia, que prevê ações de educação ambiental abordando as ameaças específicas para este táxon.